Quando eu era criança, eu sempre fui muito introspectivo, calado, fechado, mas não entendia de onde vinha isso que eu não sabia explicar. 

A minha adolescência foi da mesma forma. E, para mim, esse era o meu jeito de ser.

Mas, recentemente, há 7 anos, voltando para casa com meu irmão que dirigia o carro, nós tínhamos acabado de fazer uma corrida de kart. 

Ele perdeu o controle do carro, que rodou, bateu em um poste. Acabamos nos machucando e ficando emocionalmente abalados.

Eu me lembro de tudo que passei e de como a minha vida mudou a partir dali.

Desde quando estava na barriga da minha mãe, já presenciava situações difíceis.

Mesmo que eu não estivesse ali, no mundo, minha mãe relata que foram momentos muito conturbados com meu pai, meus irmãos e minha família em geral.

E depois deste evento, eu precisei de ajuda.

Eu senti uma tristeza muito grande.

Perdi a vontade de trabalhar, de ver minha família, de ficar com meus amigos, de fazer as coisas que eu gostava e até mesmo de levantar da cama. 

Não entendia como um evento desse poderia trazer tanto impacto para mim, para minha vida e para as pessoas que eu amo.

Neste momento difícil, conversando com uma pessoa que amo, ela me indicou uma nova terapia que estava ajudando pessoas a lidarem seus desafios emocionais, e isso me chamou a atenção.